CULTURA RACIONAL
“UNIVERSO
EM DESENCANTO”
COMO NASCEU O ESPIRITISMO NA
TERRA
Ninguém nunca soube o porquê da existência do
espiritismo.
Ninguém
nunca soube dizer a sua finalidade. Ninguém nunca soube o porquê surgiu o
espiritismo na terra e quando. Ninguém nunca soube dizer a causa e a origem da
missão espiritual. Ninguém nunca soube o porquê da sua existência, que deveria
ser a primeira coisa, que faria saber o porquê das demais coisas existentes
neste mundo. Ninguém nunca soube de onde veio, nem para onde vai. Ninguém nunca
soube o porquê da existência deste mundo e de todos os feitos existentes. Ninguém
nunca soube o antes desse mundo assim ser e tudo assim ser, o que era e porque
deixou de ser o que era para ser o que é. Ninguém nunca soube a origem de coisa
nenhuma e por isso, os mistérios estavam aí, insolúveis e o mundo considerado
como um enigma e os seres humanos considerados como uns enigmáticos, por não
saber o porquê de sua existência aqui na Terra e a causa da sua existência.
E de
forma que o mundo era considerado um fenômeno misterioso, sem solução. O
resultado é que pensam que estão certos e vendo todas essas contradições e
outras mais.
O pensar
que está certo é uma coisa e o estar certo, é outra, e assim, nas primitivas
épocas de fases longínquas por que o mundo já atravessou os modos de vida eram
todos diferentes.
O
alfabeto, que imperava era diferente, era o alfabeto do verdadeiro natural, o
Alfabeto Astrológico, que todos têm nas palmas das mãos.
Este
Alfabeto de Astrologia é que proporcionava a todos viviam certos e muito bem,
porque tinham o mapa, como ainda tem de sua trajetória na vida, por esse mapa,
conhecia e sabia todos os transes de sua vida, a bússola verdadeira da vida.
E assim,
tudo dava certo na vida de todos, por ter este mapa que conduzia todos certos.
O mapa
natural da vida, o mapa consciente da vida.
O mapa,
trazendo toda a trajetória da vida da pessoa, para que nasceu, o que deveria
ser, onde deveria morar e o ofício próprio, enfim, o mapa descriminando tudo
que a pessoa teria que fazer na vida.
E assim,
viviam todos felizes e contentes, por ter nas mãos, a planta de sua trajetória
na vida, o alfabeto e a aritmética.
Mas com
o tempo e a evolução já muito grande nem todos se conformavam com o alfabeto
verdadeiro, o natural da vida.
E foi
nascendo o descontentamento de uns tantos, que foram os causadores que
inventaram um novo alfabeto, que é esse que aí está para dar expansão as suas
vontades e a seus gostos.
Por
exemplo, nascia um filho de um governador, ou de um ministro e trazia nas palmas
das mãos, o seu destino, o que teria que ser.
E viria
a indicação, no alfabeto astrológico das mãos, que o filho teria que ser um
lavrador ou um sapateiro, ou um pedreiro, ou um carpinteiro, ou um ferreiro,
uma profissão humilde qualquer.
Então, o
governador, naquela opulência, naquela euforia, sentia-se humilhado de ver seu
filho um operário, podendo lhe dar condições melhores de vida e assim, foi que
começaram a ir contra o verdadeiro destino de cada um.
Nascia o
filho de um ministro ou de uma autoridade qualquer ou de personagem abastado,
nas palmas das mãos estava para que nasceu, o que deveria ser, então, não se
conformava: “Oh! Eu posso dar um destino
muito melhor aos meus filhos, não me conformo com este alfabeto, apesar de que,
sei que este é o verdadeiro, mas não me
conformo com a verdade, é muito
dura. Eu ter posse, ter posição e o filho ter que ser um quebrador de pedras
numa pedreira?
“Ter um
filho que nasceu com o destino de ser um cabuqueiro, quebrador de pedras, de
ser um lenhador do mato, de ser um soldado”?
Enfim,
daí é que houve o descontentamento com o alfabeto verdadeiro e trataram de
inventar outro alfabeto para dar expansão e gosto, à vontade dos pais que
queriam que os filhos fossem grandes e não pequenos.
E na
mudança desse alfabeto, que foi o princípio desse que aí está, revoltou os
habitantes dos astros, ou do espaço, como queiram interpretar, revoltou o
natural do campo de astrologia.
Foi daí,
que os habitantes do espaço começaram a entrar em contato com os seres humanos.
Nascendo aí, o primeiro passo do espiritismo na Terra.
A causa
foi essa, a mudança do Alfabeto de Astrologia por um alfabeto artificial,
inconsciente. Então, houve a revolta dos habitantes do espaço, do mundo
astrológico e vieram em socorro da humanidade.
Já que
não tinham mais o Alfabeto Astrológico para orientá-los, então, vieram os
habitantes do espaço, orientar a humanidade.
Foi esta
a causa do nascimento do espiritismo na Terra.
No princípio,
houve muita dificuldade em aceitar, como tudo no princípio, tudo é assim, é
sempre difícil a sua aceitação. Começaram os habitantes do espaço a se
incorporarem nas pessoas, uns a quebrar tudo dentro de casa, outros ficavam
desacordados vários dias, outros começavam a falar diferente e ninguém sabia o
que seria essa doença e isto tomou grande vulto nessa época.
Diziam
os sábios, (foi na época dos sábios), que isto seria uma doença esquisita. Faziam
tratamentos, tomavam remédios e nada resolvia. Então, os sábios começaram a se
reunir para descobrir o remédio, para a cura desses doentes que estavam todos
alarmados com essa doença esquisita, esses ataques. As pessoas ficavam duras,
imobilizadas na incorporação dos habitantes do espaço.
Fizeram
uma infinidade de reuniões para discutir e resolver aquela situação e um belo
dia surgiu uma ideia: - “Quem sabe se isto não são almas do outro mundo que
estão perseguindo aquelas pessoas”? E assim, todos admitiram a ideia. - “Vamos
fazer aqui uma reunião e vamos convidar todas pessoas portadoras daquela doença
esquisita e vamos sentar todos, ao redor de uma mesa e vamos pedir que todos
fechem os olhos que a doença foi descoberta: Eram almas que estavam perseguindo
e que queriam falar qualquer coisa. Então, fechem os olhos, pensem nas almas”.
Foi aquela coisa: Todos se incorporaram bem dizer, há um tempo só. Começaram a
relatar a sua missão, para que fossem recebidos por todos, diziam: - “Ah! Eu
sou a alma de um tio falecido, sou a alma do avô, eu sou a alma do pai”.
Todas as
almas que ali estavam, eram de pessoas falecidas da família, para que fossem
bem recebidos, foram obrigados a mentir. E assim, foi que surgiu o espiritismo
na Terra, daí a sua lapidação cada vez mais, seu progresso, sua evolução, cada
qual funcionando de sua forma, do seu jeito, de sua maneira, uma infinidade de
formas diferentes.
Criaram
nomes, criaram tudo, criaram um magistério, a Cultura Filosófica e Científica,
progrediu a sua maneira e o baixo espiritismo que é o de terreiro, progrediu da
sua forma, da maneira mais convincente. Formaram dois magistérios: A magia
cientifica e a magia negra, cada qual criando infinidades de coisas para fazer
a sua cabala, lendas, contos, histórias, cada qual progredindo da sua forma e
do seu jeito. Foi assim, que nasceu o espiritismo na Terra e o porquê da sua
existência.
Os
habitantes do espaço, para serem recebidos pelas pessoas aqui na Terra, se
identificavam como se fossem viventes encarnados aqui, no corpo humano e diziam:
- “Ah! Eu sou santo, sou ogum, sou são Jorge,
sou são Cosme e Damião”. Os santos do céu, incorporando nos cavalos, depois de
serem puros, limpos e perfeitos, virem dançar batuque nos terreiros, ao som dos
atabaques e beber marafo. Assim, como se identificam como santos se
identificam também como espíritos de qualquer pessoa falecida.
Que
grande lapidação, que grande sonho, dos que sonhavam com falsas verdades.
Se
existisse espírito no corpo de alguém, todos viveriam felizes, porque ao morrer
um chefe de família, o espírito viria orientar a esposa e os filhos, o que
deveriam fazer. Se o marido fosse ciumento, trataria de, com o ciúme, levar a
esposa para junto dele e assim vice versa.
Ninguém
mataria outro escondido com medo da represália do espírito e do espírito
incorporar num médio num centro espírita, pedindo justiça do que fizeram com o
seu corpo e revelando tudo que se passou.
Ninguém
daria sumiço em ninguém e ninguém mataria ninguém com medo e represália do
espírito.
De
forma, que ninguém tem espírito no corpo. O ser humano é espírita, porque vive
de experiência, experimentando tudo para acertar ou não.
Todos os
espíritos, que incorporam nos médiuns, nos cavalos dos terreiros, são
habitantes do Astral, dos astros, do espaço e não que fossem espíritos
encarnados aqui na matéria, como costumam tratar os espíritos de pretos velhos,
que até tem seu dia de honra que é o dia treze de maio, branco velho não
existe.
Nos
terreiros, só incorporam pretos velhos, mas branco velho nunca incorporou e por
isso não tem seu dia.
Só quem
tem espírito é preto velho branco velho não tem.
E assim,
só baixam também, espíritos de pretas velhas, porque só pretas velhas é que tem
espírito e brancas velhas não baixam, porque não tem espírito.
Ah! Se o
ser humano tivesse espírito encarnado no corpo, que depois de morto fosse para
o espaço, a vida seria um primor de maravilhas.
Bastaria
à pessoa se desenvolver para receber os espíritos das pessoas falecidas, assim,
a pessoa não precisaria mais estudar, seria só receber o espírito que
precisasse: queria fazer uma planta, chamaria um espírito de um grande
arquiteto, viria e executaria a planta; queria tocar um piano, concentraria e
chamaria um Chopin ou um outro gênio qualquer da música; queria receitar um
remédio, chamaria um espírito de um grande professor em medicina, enfim, a
pessoa não precisaria mais estudar. Bastaria se desenvolver para receber
espíritos de pessoas falecidas para resolver qualquer assunto.
Se
quisesse resolver e se livrar de uma condenação, chamaria um espírito de um
juiz, de um desembargador, de um jurista, para esclarecer como poderia ser
absolvido. Diante disto tudo e de outras coisas mais, estaria provada a
imortalidade.
De forma
que, no espiritismo filosófico e científico, os filósofos, como Alan Kardec e
Fenelon dizem que: - “A reencarnação traz a purificação dos espíritos”. Ora,
desde o princípio do mundo que vem morrendo e nascendo, morrendo e nascendo,
morrendo e nascendo, reencarnando e desencarnando para a purificação dos
espíritos, já seria para desde muito, pelas reencarnações, desde o princípio do
mundo, nascer sábios e puros e não burros e monstros.
Ninguém
tem espírito no corpo e sim, o corpo do ser humano é elétrico e magnético
ligado neste conjunto elétrico e magnético, variante. A cabeça, que é o
relógio, está ligada nessas duas energias, elétrica e magnética e essas duas
energias são a causa do pensamento. A magnética, o pensamento mau e a elétrica,
o pensamento bom. São duas energias variantes, por isso o ser humano é
variante. A cabeça é um relógio com sete
ponteiros, as vistas, os ponteiros da visão, os ouvidos, os ponteiros da
audição, a boca, o ponteiro do paladar, as narinas, os ponteiros do olfato.
Tudo que
existe na vida do ser humano é inventado, criado, idealizado pelos próprios
seres humanos e por isso, cada povo criou sua religião e seu deus e por isso,
existe uma infinidade de deuses. Qual é o verdadeiro desses todos? Nenhum,
porque Deus é um só. Não existem duas verdades, a verdade é uma só. Qual é? É
Racional, a razão do mundo e de tudo que nele existe. E é por isso que cada
povo rege com sua bíblia diferente uma das outras.
Cada
deus, desses criados pelo povo, tem sua bíblia e são todas diferentes umas das
outras. Qual é a bíblia verdadeira, se existe uma infinidade delas, baseadas em
contos, histórias e lendas?
De forma,
que no espiritismo, existe uma partícula de verdade que é a existência dos
habitantes do espaço, mas não está no espiritismo, a verdade das verdades. Por
isso, o espiritismo nunca definiu a razão do mundo, nem o princípio, nem o fim.
Foi
muito bom o espiritismo para a lapidação da humanidade é um curso primário aqui
do Astral Inferior, e acima do Astral Inferior que é o nosso mundo, existe o
Astral Superior, acima do Sol e acima do Astral Superior, existe o MUNDO
RACIONAL, com seus habitantes, que é a meta final da humanidade, o Mundo Real
do animal Racional.
O
espiritismo foi o primeiro passo para a humanidade encontrar a Meta Final, o
seu verdadeiro Mundo de Origem – o MUNDO RACIONAL, porque não há efeito sem
causa. Se existe esta deformação Racional, na qual nós somos animais Racionais,
é porque existe a causa que é o MUNDO RACIONAL, por não haver efeito sem causa.
E
continuando, falando sobre os movimentos ou trabalho dos habitantes do espaço,
os espíritos, têm a faculdade de se materializar da forma e maneira que
entendem ou que é preciso no momento; tanto se materializam como animais
Racionais, como se materializam como animais irracionais ou como um engenho
formado pelo ser humano. Eles se materializam em forma de tudo que entendem, ou
seja, preciso: Como um bicho, como um monstro e é por isso, devido a essas
materializações, que muita gente, muitas pessoas, pensam que existe espírito no
corpo de alguém, porque eles se materializam e se apresentam à pessoa como um
parente qualquer falecido, um amigo, um conhecido ou um desconhecido, um santo,
como um demônio. De forma que, quem não conhece, pensa que é espírito da pessoa
falecida que se materializou, ou do conhecido. Tudo isso, por eles serem
possuidores de grande força magnética, magnetizando assim, as pessoas e se
apresentando da maneira que entendem. Foi por isso, que o clero, denominou,
dizendo que o espiritismo era arte diabólica.
Devido as materializações, os padres, tendo o
espiritismo como arte diabólica e assim como aqui na Terra tem pessoas para
tudo, no mundo espiritual da mesma forma, porque eles são de dentro desta
deformação, entre o Sol e a Terra, por isso, são habitantes aí do espaço, em
categoria superior ao ser humano e vivem em contato com a humanidade, por serem
viventes do mesmo mundo. Eles são do mundo invisível, porque não são
materializados e o ser humano é do mundo da matéria.
Entre eles, tem os bons, tem os maus e tem os
marginais, assim como é a vida aqui na Terra, é no espaço também. Os marginais
são os que estão na magia negra. Os melhorzinhos estão na linha branca de
Umbanda e os bons em centros espíritas filosóficos e científicos. Os da magia
negra são os feiticeiros em formato do mal. Os da linha branca de Umbanda fazem
os seus trabalhos para o bem ou para o mal e os da linha filosófica e
científica, só na prática do bem, quando podem fazer. Quando não podem, dizem
logo: - “Isto é uma provação por que você está passando”.
Como coisa que o Pai Eterno, tenha prazer de
ver o seu filho sofrer. Usam as preces, que é um conjunto de palavras reunidas
sentimentais para emocionar, sugestionar, atrair e catequizar e todos esses
trabalham na linha do curandeirismo. O filosófico e cientifico trabalha muito
com a homeopatia e os demais com ervas, raízes, rezas e simpatias, quando podem
resolver, tudo bem, mas nem tudo pode ter solução.
O espiritismo não passa de um curso primário,
por ser daqui da deformação, do elétrico e magnético, que é o Astral Inferior e
todos eles têm a sua evolução, como tudo na vida evolui para chegar ao seu Verdadeiro
Mundo de Racionais puros, limpos e perfeitos.
Existem, nesses meios, as demandas dos maus,
que prejudicam e infelicitam as vítimas quando podem, destroem e arrasam,
quando podem.
Tiram vidas, dão vidas, quando podem porque
nem tudo podem fazer e por isso, a magia negra é muito conhecida, o preto e o
encarnado é a cor demoníaca de lúcifer. Usam tudo na prática do bem e na
prática do mal, tudo quanto é de material.
E assim,
está aí o grande pesadelo da humanidade que se mete nesses meios sem conhecer,
com boa fé de minorar os seus males e quando acaba, tudo ao contrário, pior
ficando em tudo, sempre penando, sempre sofrendo e cada vez a pior, até se
desiludir de tudo e ficar descrente de tudo.
Sempre
demandando, sempre atrapalhados, sempre na miséria e sempre de mal a pior. Muitas
vezes, acabando atuados e obsedados e indo parar no hospício como há muito foi
constatado que o espiritismo era uma fábrica de loucos, por o hospício estar
cheio de suas vítimas. E por isso, em eras passadas era muito perseguido pelas
autoridades, por se constatar grande número de doentes mentais, vítimas da
atuação e obsessão e do fanatismo.
De certo tempo para cá, é que houve liberdade
de expansão espiritual e que vem prejudicando a humanidade, porque se tornou um
meio de exploração comercial. Antes, só existia casa de caridade e faziam a
caridade. Hoje, é como se vê, exploração comercial, porque hoje, não existe
mais o espiritismo, ele se encerrou com a mudança de fase da natureza e os
espíritos se recolheram. Hoje, o que se vê é o magnetismo com roupagem do
espiritismo
Invenção de fazer cabeça, de fazer isto,
aquilo, ou aquilo outro, são tantas coisas para fazer, obrigações e mais
obrigações, trabalhos e mais trabalhos, para poder explorar comercialmente aos
incautos. E que já vem, por causa disto, há muito caindo no descrédito, sendo a
exploração feita de todas as formas, de todas as maneiras, de todos os jeitos,
comercialmente.
Os espíritos se tornando negociantes e assim, se
dividiram em muitas linhas, cada qual do seu modo de praticar e o povo ingênuo,
afundando cada vez mais nesses meios, na falsa crença de quem está caducando.
Com a roupagem do magnetismo, criaram um
grande magistério: Ministro da encruzilhada é fulano, ministro das matas é
beltrano, do cemitério cicrano, da cachoeira fulano, das praias beltrano, das
águas sicrano, das pedreiras beltrano.
Todos com os seus nomes que não vale a pena
minuciar. Recebendo suas oferendas, suas mesas, seus trabalhos, seus presentes,
suas homenagens, em função disto ou daquilo, ou do mal, ou do bem.
E os historiadores na venda de livros,
histórias ou contos, cada um filosofando a sua maneira, a sua forma e assim, a
exploração comercial é de toda ordem. Chama-se isto, uma grande lapidação para
os incautos e depois de estarem encabrestados e por isso são cavalos de orixá,
ficam com medo de abandonar, devido às represálias feitas pelos seus
contendores.
Se sair daqui vai morrer, vai acontecer isto,
vai acontecer aquilo”. E muitos querendo se afastar, não se afastam de medo do
que pode acontecer.
Que belo culto os incautos arranjam para si
mesmos, para ficar sofrendo as conseqüências da sua fé traiçoeira. O histórico
disto tudo, é muito grande e mais adiante, outros esclarecimentos.
Os espíritos, na sua grande batalha de
propaganda, usando assim, todos os meios, todas as formas, todas as maneiras
para que pudesse ser constatada a existência dos habitantes do espaço. Usaram
infinidades de modos e maneiras boas e más e esquisitas. E assim, o mundo
filosófico e cientifico, usando a palavra sobre o histórico espiritual, com
contos, lendas, histórias, casos, com infinidades de livros, divulgando o
espiritismo filosófico e cientifico.
Já a linha branca de umbanda, usando os
contos, histórias, lendas e casos e a divulgação dos seres, que são os contos
cabalísticos, nem só isto, como também fazendo a propaganda da existência dos
habitantes do espaço, por meio de trabalhos, obrigações, comedoria, tudo isto,
meios de propaganda da existência dos habitantes do espaço.
Por exemplo, um despacho numa encruzilhada,
para uma determinada solução deste ou daquele caso, não é o despacho que vai
resolver o desejo de quem fez. Isto, é para fazer a propaganda dos habitantes
do espaço, não é isto que botou na encruzilhada, que vai fazer o problema resolver e sim, quem vai resolver o
problema é o habitante do espaço, que
mandou fazer aquela espécie de trabalho para a propaganda da sua existência no
espaço. E assim, são todos os trabalhos.
Não são os trabalhos que resolvem, porque o
trabalho não sai dali do chão, está ali no chão para fazer a propaganda da
existência dos habitantes do mundo invisível. Quem vai resolver o assunto ou o
caso, é quem mandou fazer.
Tudo isso, meio de propaganda para chamar a
atenção do povo, para chamar a atenção da humanidade.
Então, diz: - “Ali está uma feitiçaria”. Outro
diz: - “Ali está um despacho”. Outro diz: - “Ali está um trabalho”. Mas, não é
nada disso que resolve que não são esses objetos materiais e todos esses
apetrechos materiais, que não saem aí do chão, que vão resolver. Quem resolve,
é a entidade que mandou fazer aquele despacho para a propaganda da sua
existência. É a cabala espírita de Umbanda, dos orixás com uma infinidade de
guias. Não são esses objetos materiais que vão resolver o desejado, o que vai
resolver o desejado é sim, a entidade, o protetor, o orixá, que mandou usar
para fazer sua propaganda. Ele é que vai resolver o que estiver um seu alcance.
Tudo isto, meios de propaganda: Vestimentas,
adornos, vestuários, tudo isto, para fazer a propaganda dos habitantes do mundo
invisível; penachos coroas, flechas, bodoques, usam tudo quanto é de material,
para fazer a propaganda se sua existência no espaço; bichos, animais, enfim,
lançam mão de tudo quanto é de material, para haver o reconhecimento e a
atenção da existência dos habitantes do Astral Inferior, do espaço.
Bebidas, fumo, tudo enfim, mas quem resolve,
são eles e não os despachos, os trabalhos. Cânticos musicais, tudo isto
simplesmente propaganda da existência dos habitantes do mundo invisível e com
isso, alcançam grande progresso, grande êxito na expansão espiritual.
Hoje, são bem poucos os que não conhecem que
no espaço existem habitantes. E assim, cada qual inventou o seu nome, para se
incorporar nos médiuns e nos cavalos, porque no espaço não existe cartório para
registrar entidade nenhuma. E assim, conforme incorporam, dão o nome que
desejam dar.
Como, na Terra, não tem cartório para
registrar nome de espíritos, nem de protetores, nem de guias, nem de habitante
nenhum do espaço, Eles se identificam como querem e entendem, seguindo os
costumes da vida da matéria.
Este é o curso primário aí do elétrico e
magnético, das energias elétrica e magnética e eles tratam de fluidos elétrico
e magnético. E assim, criaram e inventaram uma porção de regulamentos, uma
porção de leis, uma porção de linhas, de nações e de modos diferentes de
doutrinas, cada qual doutrinando ao seu jeito, a sua forma e a sua maneira.
E desta forma, as diferenças e cada qual no
seu setor e aí, a magia negra, com o seu simbolismo característico de lúcifer,
que é a cor preta, que significa trevas, significa escuridão, significa sem luz
e o encarnado que significa sangue, devido às grandes matanças exigidas pelos
orixás. O vermelho, encarnado quer dizer: Guerras, lutas, demandas e sangue.
Aí está
a lei do sacrifício, quem vive em trevas, vive sempre em sacrifício, pena
muito, sofre muito, então, quando sofre muito diz: - “Está em falta com as
obrigações”.
Enfim, é
um engodo dos místicos que criaram grandes embaraços na vida de todos e por
isso, quem freqüenta esses meios, vive sempre embaraçado, sempre atrapalhado e
sempre demandando e sempre se queixando, porque foram meios criados surgidos da
natureza, para a lapidação de seus adeptos e da humanidade. E por isso, está aí
esta horrorosa lapidação no mundo inteiro, que não há quem viva satisfeito. Quando
está satisfeito de um lado, mal satisfeito de outro, quando está satisfeito de
uma forma, mal satisfeito de outra, não havendo satisfação completa, por
estarem sendo lapidados. Alegria de um lado, tristeza de outro, preocupado de
um lado, despreocupado de outro. Assim, um desequilíbrio sem limites e onde não
há equilíbrio, o sofrimento está aí. Por isso, ou de um jeito, ou de uma
maneira, ou de uma forma, ou de outra, todos sofrem,
devido às preocupações e
obrigações e deveres que a vida impõe. E daí, desenvolvendo as lutas de todas
as maneiras, de todas as formas, de todos os jeitos. Todos lutando para a sua
sobrevivência e com todos esses pesadelos, esses sonhos, esse cansaço, de quem
vive sonhando de olhos abertos e sonhando com tudo isto como se tudo isto fosse
certo.
Se tudo
isto fosse certo, todos viveriam bem, por não ser certo é que todos vivem como
vivem e muitas vezes, vivem porque têm vida, mas não que tenham vontade e
prazer de viver, sempre procurando o certo e nunca o encontrando.
O certo
chegou agora, agora é que está aí, na Terra o certo. A CULTURA RACIONAL, que
não estava no elétrico e magnética, nesse curso primário, o certo e por isso,
para encontrar o certo, só uma cultura superior a esta. Esta do elétrico e
magnético é a inconsciente e para encontrar o certo, somente uma cultura
consciente e a Cultura Consciente é a CULTURA RACIONAL consciente e positiva.
A
CULTURA RACIONAL é do curso superior e o curso superior é do MUNDO RACIONAL e
no MUNDO RACIONAL – o RACIONAL SUPERIOR, um Raciocínio Superior a todos os
raciocínio, uma Energia Superior a todas as energias, o DEUS, Verdadeiro,
criador da Vida Eterna.
Tudo
isto que já existiu e que existe, foi para a lapidação de todos os adeptos de
toda a humanidade, o curso primário, o curso de lapidação e o Curso Superior, o
curso de recuperação. Está aí a meta final da humanidade, o Curso Superior, o Curso
Racional, a Razão Verdadeira para a formação do Universo, de onde tudo surgiu,
do MUNDO RACIONAL.
Está aí
o espiritismo mais ou menos na sua forma, vinculada a sua origem que é Racional
degenerado, dentro desta deformação Racional, com o progresso das
transformações, porque tudo que se degenera, se transforma e assim vai até
chegar ao que era. O que era? Racional puro, limpo e perfeito. Para chegar até
aí, uma infinidade de modificações, transformações e degenerações, para chegar
à meta final, que é o MUNDO RACIONAL. Uma infinidade de caminhos diferentes e
todos dizendo ser verdadeiros como coisa que existissem duas verdades.
A
verdade é uma só: É Racional, a Razão da Vida e de tudo que existe e por isso,
são de origem Racional. São pontos esclarecidos, repetidos de várias formas,
para poder haver uma só interpretação, para que não haja motivo de haver
maneiras e modos de interpretar diferente.
É
preciso comparações diversas, interpretações diversas, para adentrar às
entrelinha, para que cheguem à uma conclusão só de definição certa da Razão
Suprema Universal, que é Racional.
PROENÇA, José Deocrécio
SOROCABA – SP - BRASIL
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